A Páscoa é uma das celebrações mais importantes entre os povos da cultura ocidental. Mas muito antes de sua importância religiosa, a época da Páscoa comemorava a transição entre o inverno e a primavera, do período do frio ao período de luz.
Para os cristão, a data celebra a ressurreição de Cristo, um dos mais importantes pilares da fé cristã, evidenciando assim a importância desta época para a religião. A Semana Santa, que antecede à Páscoa também tem grande valor para os cristãos. Ela começa no Domingo de Ramos, que marca a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, passa pela Sexta-Feira da Paixão, quando Jesus foi crucificado e termina enfim na Páscoa (que em hebraico quer dizer “passagem”), quando Cristo finalmente ressuscitou.
Já o povo judeu comemora a data relembrando a libertação do povo hebreu quando foram aprisionados pelos faraós por muitos anos e liderados por Moisés fugiram do Egito atravessando o Mar Vermelho.
A adição de símbolos e elementos foram surgindo ao longo dos anos. O Coelho da Páscoa está diretamente ligado à fertilidade e na esperança de um recomeço. O mesmo acontece com os ovinhos, que há muitos séculos eram pintados e escondidos para que quem os achasse tivesse sorte, mas eles não eram de chocolate. A tradição de trocar o doce só surgiu muito tempo depois, na era moderna.
Porém, apesar das mudanças e independente da religião, os povos mantém até hoje o seu significado, que é de celebrar o começo de um novo ciclo e renovação da esperança.